Esta tendência verifica-se em todo o território português, mas é mais visível em Lisboa.
As condições parecem estar reunidas para a retoma dos investidores estrangeiros ao mercado imobiliário português. O desconfinamento prossegue a bom ritmo, a par da vacinação, o que traz confiança e segurança. E, depois, os preços e o clima típico português continuam a ser fatores atrativos. Os investidores internacionais não perderam tempo e já começaram a procurar imóveis, sobretudo de luxo, em território nacional.
Numa nota enviada pelo grupo imobiliário Maxgroup - que engloba a da rede Remax –, lê-se que “em tempo de pós-confinamento assistimos a um aumento da procura de imóveis de luxo por parte de compradores estrangeiros”. E esta é uma realidade que se “alarga a todo o território português”, refere ainda a mesma nota a que a agência Lusa teve acesso.
Ainda assim, os investidores mostram preferências – pela capital do país, Lisboa. O grupo explica que “a capital acaba por ser a cidade eleita por grande parte deste novo público. Para viver ou para investir, Lisboa continua a ser uma cidade bastante atrativa e tem cativado, cada vez mais, compradores oriundos dos mais diversos países", acrescenta.
Estes investidores imobiliários, que se posicionam agora no segmento de luxo, veem em Lisboa um conjunto de fatores que os levam a fazer a sua opção de compra, como por exemplo “os incentivos ficais promovidos por protocolos entre Portugal e os seus países de origem e, ainda, a história, a luz e a tipicidade da nossa capital", revela a mesma nota.
Outro fator relevante é o preço dos imóveis. Apesar dos preços das casas de luxo em Lisboa ter subido na ordem dos 2,4% durante a pandemia, segundo a Knight Frank, a cidade continua a ser uma das capitais da Europa com valores de referência mais baixos, aponta o Max Group na mesma nota.